Uma pesquisa realizada com coaches pela International Coaching Federation (ICF) em parceria com a PwC em 140 países, dentre os quais o Brasil, trouxe um retrato bastante atualizado do mercado de coaching.
Os dados indicam um crescimento expressivo do setor nos últimos quatro anos, tanto em número de coaches atuantes – crescimento de 33% na comparação entre 2019 e 2016 — quanto em faturamento – movimentação de US$ 2,8 bilhões, 21% a mais considerando o mesmo período.
A pesquisa aponta uma grande preocupação dos coaches em buscar diferenciação apresentando certificados e conexão com entidades que contam com credibilidade (85% dos entrevistados afirmaram buscar a acreditação em instituições profissionais) e evidenciando suas horas de treinamento e de atuação prática (95% informaram ter 60 horas ou mais de treinamento).
O temor que ronda o segmento é que a atuação de não coaches que se intitulam coaches prejudique o crescimento deste mercado e coloque em xeque a reputação dos profissionais. Por isso, Marcus Baptista, coach e presidente da ICF, orienta: “Aqueles que já são certificados precisam sempre revisitar sua formação e desenvolver competências para manter a credencial. É o que também deixa o cliente mais seguro de saber que está contratando um profissional”.
Atendimento Virtual
A pesquisa também indicou que 74% dos profissionais relataram um aumento no atendimento virtual em 2020 em decorrência da pandemia. Se nos Estados Unidos a interação dos coaches com seus clientes já ocorria fortemente por via telefônica, aqui no Brasil a cultura, até então, era a do atendimento presencial.
O confinamento, portanto, ampliou as possibilidades de atuação dos coaches, que não necessariamente precisam mais estar na mesma região geográfica de seus clientes – pessoa física ou jurídica.
Os dados da pesquisa reforçam a importância de uma plataforma inteligente de gestão para o mercado de coaching no Brasil como a desenvolvida pela climby, que reúne recursos para profissionalizar e facilitar a atuação do coach. Entre elas está um portal de serviço chamado “Engage“, que funciona como uma espécie de rede social profissional, aproximando coaches e coachees.
É neste espaço que os coaches podem detalhar informações sobre sua formação e experiência, inclusive anexando evidências que são checadas pela climby. A curadoria dos dados relativos à formação, certificações e experiência visa atestar a qualidade e veracidade das informações e minimizar as chances de contratações baseadas em referências imprecisas.
Também é possível descrever sua forma de atendimento aos coachees: se os atendimentos são presenciais ou a distância, bem como dizer em que cidade/bairro está e detalhar suas especialidades. Quanto mais informações estiverem disponíveis, maiores as chances de sucesso de os potenciais clientes encontrarem exatamente o que procuram e de ocorrer o “match perfeito” entre oferta e demanda.