Coaching funciona para carreira?
Os processos de coaching têm como objetivo maximizar resultados (leia-se concretizar metas) em um determinado período. Mas e quando a meta é promover uma transição de carreira, que não tem exatamente um prazo definido para ocorrer, o coaching também é uma ferramenta eficaz?
Sem dúvida, afinal, trata-se de um objetivo claro e de suma importância. O coach tem amplos conhecimentos e ferramentas estratégicas para apoiar o profissional nesta fase, ajudando-o a identificar os reais motivos da insatisfação e do desejo de mudança, o planejamento dos próximos passos e a (re)definição de propósitos.
Para começar, o coach conta com um repertório do que chamamos “perguntas poderosas”, questionamentos que buscam levar o coachee a uma reflexão. A insatisfação é com a empresa, com o gestor, com a equipe ou com o pacote de remuneração? É um desejo de mudança ou apenas um desgaste que o leva a crer que seu ciclo se encerrou? É uma decisão motivada mais pela razão ou pela emoção? Haveria opções interessantes dentro da mesma organização ou o movimento desejado realmente é pra fora?
A importância do autoconhecimento
Trabalhar na identificação das crenças limitantes também é fundamental em momentos de transição. É preciso conhecer, revisitar e ressignificar essas crenças que costumamos carregar por anos sem questionar e que acabam guiando nossas escolhas.
Elas nos acompanham desde cedo – se instalam na primeira infância — e determinam muito sobre a forma como entendemos, interpretamos e avaliamos as situações. Este mergulho interior é importante para descartar crenças que não fazem mais sentido e que não representam sua atual forma de pensar e agir.
No caso do tema que estamos tratando, por exemplo, pode ser uma crença limitante pensar que aos 40 anos não se tem mais o direito de mudar completamente de área de atuação. Que o perfil não é adequado para empreender. Que sair de uma empresa com apenas dois anos de casa “mancha” o currículo. Ou, ainda, que uma carreira estável é melhor do que uma carreira repleta de desafios. O coach, com suas técnicas e expertise, propõe transformar crenças limitadoras em crenças fortalecedoras.
Amadurecida a opção pela mudança, entram novas etapas, como:
- revisão do perfil profissional,
- mapeamento de interesses,
- definição dos objetivos da nova carreira (expectativas em relação ao trabalho, cargo e ambiente ideais e também do que se pretende alcançar no curto, médio e longo prazo),
- e a busca pelo propósito guia essa mudança – afinal, é uma transformação que impacta várias pessoas e áreas da vida; precisa, portanto, ser bem planejada e fazer sentido.
Ferramentas eficientes existem e os coaches sabem em que situações usar cada uma delas. O Inventário de Interesses de Holland, por exemplo, é um suporte interessante no momento de revisão do perfil profissional – para o autoconhecimento e para a melhor compreensão das relações interpessoais. O psicólogo norte-americano classificou os perfis dividindo-os em seis tipos (e o que cada um deles gosta, valoriza, evita, como se vê e como é visto): realista, investigativo, artístico, social, empreendedor e convencional.
Olhar para dentro é um processo realmente complexo, mas que pode ser mais produtivo se envolver as perguntas certas, as reflexões necessárias e a determinação que uma transição de carreira exige. Que tal contar com o suporte profissional adequado para planejar essa transformação?
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