Coach pode apoiar empresas em processo de transição entre gerações

Os coaches tem sido cada vez mais procurado por empresas que estão enfrentando dificuldades no convívio entre gerações.

Uma pesquisa feita pela empresa de recrutamento e seleção Robert Half feita em janeiro de 2019 apontou que 34% dos executivos em cargos de liderança estão “muito preocupados” com a possibilidade de a transição geracional afetar o conjunto de habilidades disponíveis.

Entre as características atribuídas aos baby boomers (pessoas nascidas entre o fim da Segunda Guerra e o início dos anos 1960), estão lealdade, otimismo, responsabilidade, dedicação, capacidade de trabalhar em equipe e grande dedicação ao trabalho – é uma geração de workaholics.

O levantamento mostrou ainda que as companhias estão tomando medidas para evitar que o conhecimento se perca quando esses profissionais se aposentarem.

Entre essas ações, estão:

  • a formação de equipes de diferentes gerações (59%);
  • a organização de sessões de treinamento com todos os colaboradores (53%);
  • a realização de programas de mentoria e coaching (52%);
  • o uso de plataformas online em que todos possam inserir sua experiência (40%) e
  • o acompanhamento e catalogamento de projetos anteriores de sucesso (38%).

Como o coach pode contribuir no processo de transição

Os programas de coaching, mencionados por mais de metade das empresas como uma ação que pode ajudá-las no processo de transição, é de fato um caminho importante para a manutenção da experiência no mundo corporativo.

Para os coaches, é um nicho a ser trabalhado e aprimorado. Como dar suporte às empresas nesse processo? Como ampliar a percepção dos executivos de recursos humanos sobre os benefícios de iniciativas do gênero? E como envolver os profissionais das gerações seguintes e fazer com que compreendam que habilidades precisam desenvolver para suprir as necessidades das companhias?

A chamada Geração X, que compreende os nascidos entre o início da década de 1960 e 1980, é caracterizada por pessoas mais céticas, informais e com tendência ao individualismo.

Por outro lado, são considerados mais adaptáveis às mudanças, um aspecto benéfico em momentos de transição. Já a Geração Y (de 1980 a 2000) é definida como independente, empreendedora, individualista e impaciente, mas também muito focada no atingimento de metas e mergulhada no mundo digital.

Coach deve conhecer as características de cada geração

É importante, portanto, que o coach, ao assumir a missão de apoiar a empresa em seu programa de transição intergeracional, conheça a fundo as características de cada geração.

É fundamental que representantes da geração atual, que assume a posição dali em diante, compreenda diferenciais e características mais valorizadas daqueles que estão deixando seus postos e que percebam que escrever um novo capítulo da história não significa apagar os anteriores.

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